quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A bela

Assisti a um ótimo documentário sobre Brigitte Bardot.
Além de ícone de beleza, a atriz é a perfeita representação da mudança de comportamento feminino, proposta a partir dos anos 50.
BB era corajosa o suficiente para exibir o corpo e a sensualidade. Encantava por sua forma tão natural de expor-se, o que chocava a sociedade, pudica para os padrões atuais.
Idolatrada pelo público e repudiada pela crítica, se afastou dos holofotes antes dos 40 anos.
A aversão aos seres humanos, principalmente, motivada pela perseguição da mídia e dos fãs, fez com que ela criasse identificação com os animais. E a eles passou a dedicar sua vida.
No entanto, a amargura com que interpreta a sua trajetória, mostra que a mudança de foco foi causado por traumas e decepções.
O rosto que abrilhantava filmes e motivava pessoas, hoje, não existe. Talvez o mito criado ao redor dele também nunca tenha existido.
BB fez com que me recordasse de que o conceito de felicidade pode estar do lado oposto ao de sucesso. Pelo menos daquele a que as pessoas se referem quando sonham com beleza, fortuna, fama, reconhecimento e casamentos...

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